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E. S. Bravo Filho et al.: Multiplicação in vitro e aclimatização de Melocactus sergipensis
Multiplicação in vitro e aclimatizão de Melocactus
sergipensis
ä
Resumo Melocactus sergipensis é uma espécie recém-descoberta, endêmica do estado
de Sergipe e criticamente ameaçada de extião. O objetivo desta pesquisa foi estabelecer
um protocolo para micropropagão e aclimatização de plantas de M. sergipensis. O experi-
mento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, 10
repetões e em cada unidade experimental foi introduzido um explante. Os explantes foram
obtidos de seções medianas do caule com aproximadamente 5 mm. O meio nutritivo foi ½
sais de MS suplementado com 30 g L
-1
de sacarose, gelificado com 7 g L
-1
de ágar e com
as seguintes concentrações de fitorreguladores: 6-benzilaminopurina (BAP) [0,0; 1,5; 3,0 e
6,0 mg L
-1
] e ácido naftalenoaético (ANA) [0,0; 1,5; 3,0 e 6,0 mg L
-1
] e as combinações
BAP/ANA [0,0; 1,0/0,5; 2,0/1,0 e 4,0/2,0 mg L
-1
]. Foram avaliadas as médias de (brotos
por explante, altura do caule e diâmetro do caule) e a porcentagem de calogênese, enraiza-
mento explantes, sobrevivência dos explantes e brotos e peso da matéria fresca. Os dados
foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, 5% de
signifincia. Não houve diferença significativa entre os tratamentos em relação a formação
de brotos, calos, sobrevivência dos brotos e explantes, altura do caule, diâmetro do caule,
e peso matéria fresta. A suplementação no meio nutritivo com 1,0/0,5 BAP/ANA mg L
-1
promoveu maior formação de brotos. Durante a fase ex vitro 70% dos brotos normais e 0,1%
dos brotos hiperídricos sobreviveram.
Palavras-chave: Cabeça-de-frade; Cultivo ex vitro; Fitorreguladores; Micropropagação.
ä
Abstract Melocactus sergipensis is a newly discovered species, endemic to the state
of Sergipe and critically endangered. The objective of this research was to establish a protocol
for micropropagation and acclimation of M. sergipensis plants. The experimental setting was
a completely randomized design, with four treatments, 10 replicates and in each experimental
unit an explant was introduced. Explants were obtained from medial sections of the stem of
approximately 5 mm. The nutrient medium was ½ salts of MS supplemented with 30 g L
-1
of
Bravo Filho, E. S.
1
*
; Marlucia, C. Santana
2
; Paulo, A. A. Santos
2
;
Adauto, S. Ribeiro
3
1
Universidade Federal de Sergipe UFS, Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Av. Marechal
Rondon s/n, C.E.P. 49.100-000, São Cristóvão-Sergipe, Brasil.
2
Universidade Federal de Sergipe UFS, Departamento de Biologia. Av. Marechal Rondon s/n, C.E.P.
49.100-000, São Cristóvão-Sergipe, Brasil.
3
Universidade Federal de Sergipe UFS, Departamento de Ecologia. Av. Marechal Rondon s/n, C.E.P.
49.100-000, São Cristóvão-Sergipe, Brasil.
* Autor para contato:
esbravof@gmail.com
ä Ref. bibliogfica: Bravo Filho, E. S., Marlucia, C. S., Santos, A. A., Ribeiro, A. S. (2018). Multiplicaç
ão in vitro e aclimatização de Melocactus sergipensis. Lilloa 55 (1): 26-36.
ä Recibido: 14/02/18 Aceptado: 11/05/18
ä URL de la revista: http://lilloa.lillo.org.ar
ä Algunos derechos reservados. Esta obra está bajo una Licencia
Creative Commons Atribución No Comercial Sin Obra Derivada
4.0 Internacional.
D . O . I . : d o i . o rg /1 0. 30 55 0/ j. li l/ 20 18 .5 5 . 1 / 3
In vitro multiplication and acclimatization of Melocactus sergipensis
26
Lilloa 55 (1): 2636, 8 de junio de 2018
27
Lilloa 55 (1): 2636, 8 de junio de 2018
sucrose, gelled with 7 g L
-1
of agar and with the following concentrations of phytoregulators:
6-benzylaminopurine (BAP) [0,0; 1,5; 3,0 and 6,0 mg L
-1
] and naphthalenoacetic acid (ANA)
[0,0; 1,5; 3,0 and 6,0 mg L
-1
] and the BAP/ANA combinations [0,0; 1,0/0,5; 2,0/1,0 and
4,0/2,0 mg L
-1
]. The mean values of (shoots per explant, stem height and stem diameter)
and percentage of calogenesis, rooting explants, survival of explants and shoots and weight
of fresh matter were evaluated. Data were submitted to analysis of variance and means were
compared by the Tukey test, 5% significance. There were no significant differences between
treatments in relation to bud formation, callus, shoot and bud survival, stem height, stem
diameter, and cracked weight. Nutritional supplementation with 1,0/0,5 BAP/ANA mg L
-1
promoted a higher shoot formation. During the ex vitro phase, 70% of the normal shoots and
0,1% of the hyperhydric shoots survived.
Keywords: Turks cap cactus; ex vitro culture; Phytoregulators; Micropropagation.
INTRODUÇÃO
Estudos sobre propagação são funda-
mentais para a conservação de cactos, es-
pecialmente para espécies que apresentam
limitações reprodutivas a exemplo de dor-
mência, baixos percentuais de germinação,
ausência de brotações, crescimento lento e
que necessitam de vários anos para atingir a
fase reprodutiva (Marchi, 2016). Além disso,
fatores como o extrativismo e a ocupação do
solo para introdução de atividades agropas-
toris e imobiliária vem provocando redução
dos habitats e consequentemente perda de
diversidade getica e pode comprometer
a sobrevivência das espécies [Plano Nacio-
nal Para conservação das Cactaceae [PAN]
(2011); Livro Vermelho da Flora do Brasil
[LVFB] (2013); Marchi, 2016; Silva e Fer-
reira, 2016].
As espécies do gênero Melocactus (LINK
& OTTO - Cactaceae), são popularmente co-
nhecidas por cabeça-de-frade, coroa-de-fra-
de, aleija-cavalo e tamborete-de-sogra (Bra-
vo Filho, Santana, Santos, Ribeiro, 2018).
Gênero composto por 38 espécies distribuí-
das desde a América Central, Caribe, Andes,
Amazônia e Nordeste do Brasil, com exceção
do Maranhão. O Brasil é o centro mundial
de diversidade deste xon, pois da totali-
dade de espécies que ocorre mundialmente,
23 (60,5%) o nativas do Brasil, e destas
21 (55,2%) são endêmicas (Resende, Lima-
Brito, Santana, 2010; [PAN], (2011); Zappi,
Taylor, Santos, Larocca, 2015).
No estado de Sergipe, Nordeste do Brasil,
ocorrem 26 espécies de Cactaceae e destas,
uma é endêmica, seis exóticas e, apenas, o
nero Melocactus possui escies ameadas
de extinção, são elas: o Melocactus violaceus
Pfeiff listado com o status de Vulnerável (VU)
segundo Ministério do Meio Ambiente (Mi-
nistério do Meio Ambiente [MMA] (2014),
Braun, Machado, Taylor, Zappi, 2017; Bravo
Filho et al., 2018] e o Melocactus sergipensis
N.P. Taylor & M.V. Meiado, espécie rupícola
descoberta em 2014, é atualmente a única
espécie da família Cactaceae endêmica do
estado e encontra-se Criticamente Ameaça-
da de Extinção (CR) (Taylor, Meiado, Bravo
Filho, Zappi, 2014; Bravo Filho, Ribeiro, So-
bral, 2015; Zappi et al. 2015; Convention on
International Trade in Endangered Species of
Wild Fauna and Flora [CITES], 2016).
O gênero Melocactus apresenta algumas li-
mitações propagativas, a exemplo da ausência
de emissão de brotos e ramificações, reprodu-
ção natural exclusivamente por sementes, cres-
cimento lento, além da fase reprodutiva que
ocorre por volta dos dez anos com o surgimento
do cefálio (Hughes, 2009; Cruz, 2011; Coelho,
nior, Nascimento, 2015).
As espécies do gênero Melocactus são co-
letadas indiscriminadamente para abastecer
o comércio de plantas nativas, atividade que
restringe cada vez mais a distribuição das
espécies desse gênero, pois desconsidera o
seu ritmo de resiliência e o alto grau de en-
demismo. As espécies coletadas são utiliza-
das na ornamentação, no stico-cultural,
fabricação de alimentos (doces e ensopados)
e objetos (enchimento para cangalha e almo-
fadas), remédios caseiros e como forragem
para ruminantes (Andrade, 2008; Hughes,
2009; PAN, 2011; Lucena, et al., 2012; San-
tos, Santos, Coutinho, Maoura, Antonio,
28
E. S. Bravo Filho et al.: Multiplicação in vitro e aclimatização de Melocactus sergipensis
2013; Neto, Castro Filho, Araújo, 2015; Bra-
vo Filho et al., 2018).
Assim, uma alternativa adequada a con-
servação é a micropropagação, visto tratar-se
de recurso genético endêmico e criticamen-
te ameaçado de extinção, uma vez que essa
técnica possibilita a multiplicação de plantas
em grande quantidade, livre de patógenos,
em menor intervalo de tempo, preserva as
características genéticas e pode ser aplicada
em qualquer estação do ano (Resende et al.,
2010; Marchi, 2016; Lopes, Dias, Silveira,
Rodrigues, Pasqual, 2017).
A aplicação de reguladores de crescimen-
to tem sido muito utilizada na cultura de
tecidos vegetais com o intuito de induzir or-
ganogênese, dentre estes, os mais utilizados
são a citocinina, 6-benzilaminopurina (BAP),
para a formação de brotos e auxina, ácido
naftalenoacético (ANA), pelo efeito fisioló-
gico no crescimento vegetal e no enraiza-
mento, ou balanceando os dois reguladores
(Piassi e Piassi, 2016; Silva e Ferreira, 2016).
O objetivo desta pesquisa foi estabelecer um
protocolo para micropropagação e aclimati-
zação de brotos de Melocactus sergipensis.
MATERIAL E MÉTODOS
LocaLização da área de coLeta
A espécie estudada ocorre no município
de Simão Dias (Fig. 1), situado na região Sul
do estado de Sergipe e possui uma área com
aproximadamente 564,7 km
2
. Confronta-se
ao Norte com os municípios de Pinhão e Pe-
dra Mole, ao Leste com Macambira e Lagar-
to, ao Sul com Riachão do Dantas e Lagarto
e a Oeste com Tobias Barreto, Poço Verde e
o estado da Bahia. A formação vegetal pre-
dominante é a Caatinga, clima semiárido,
temperatura média de 23,7ºC e índice plu-
viométrico médio anual de 845,5 mm (Silva
e Silva, 2006; Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e dos Recursos Hídricos [SEMA-
RH], 2012; Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística [IBGE], 2016).
M
icropropagão
Para indução da multiplicação in vitro de
M. sergipensis foram utilizadas plantas pré-
estabelecidas in vitro com 120 dias após a
germinação, oriundas de sementes obtidas
de matrizes mantidas em casa de vegeta-
ção no Departamento de Biologia/CCBS da
Universidade Federal de Sergipe. As plan-
tas utilizadas possuíam de 0,8-1,2 cm de
comprimento por 4-6 mm de diâmetro (Fig.
2A) e cultivadas em meio MS (Murashige e
Skoog, 1962) com metade da concentração
de sais, suplementado com 30 g L
-1
de saca-
rose e gelificado com 7 g L
-1
de ágar. O pH
foi ajustado para 5,8, inserido 1,5 g L
-1
de
carvão ativado e autoclavado por 15 min sob
pressão de 1,2 atm. e temperatura 121°C.
Foram avaliadas diferentes concentra-
ções e combinações de reguladores de cres-
cimento adicionados ao meio de cultura. As
seguintes concentrações foram suplemen-
tadas ao meio: 6-benzilaminopurina (BAP:
0,0; 1,5; 3,0 e 6,0 mg L
-1
), ácido naftaleno
acético (ANA: 0,0; 1,5; 3,0 e 6,0 mg L
-1
) e
diferentes balanços de BAP/ANA na propor-
ção 2:1: (0,0; 1,0/0,5; 2,0/1,0 e 4,0/2,0 mg
L
-1
). O meio nutritivo utilizado na micropro-
pagação foi suplementado com 30 g L
-1
de
sacarose, geleificado com 7 g L
-1
de ágar, o
pH foi ajustado para 5,8, inserido 1,5 g L
-1
de carvão ativado e autoclavado por 15 mi-
nutos sob pressão de 1,2 atm. e temperatura
de 121°C.
Para obtenção dos explantes, as plantas
foram seccionadas (Fig. 2A), os fragmentos
medianos obtidos (Fig. 2B) foram divididos
longitudinalmente em dois segmentos (Fig.
2C) com aproximadamente 5 mm de com-
primento. Os explantes foram inoculados em
tubos de ensaios contendo 10 mL de meio
de cultura.
d
eLineaMento experiMentaL
e
aLise estastica
O delineamento experimental foi o in-
teiramente casualizado composto de quatro
tratamentos (controle, BAP, ANA, e BAP/
ANA), dez repetições e em cada unidade
experimental foi inserido um explante. A
avaliação foi semanal e, após quatro meses
de cultivo in vitro, foram analisadas as vari-
áveis brotação (MB), altura do caule (MAC),
29
Lilloa 55 (1): 2636, 8 de junio de 2018
diâmetro do caule (MDC), indução de calo
(%C), enraizamento explantes (%RE), sobre-
vivência dos explantes (%SE), sobrevin-
cia dos brotos (%SB)], e peso da matéria
fresca (PMF). Os dados foram submetidos
à análise de variância (ANOVA) e as medias
comparadas através do teste de Tukey a 5%
de significância.
c
ondição de cuLtivo
As culturas foram mantidas em câmara
incubadora tipo B.O.D., por cinco dias no es-
curo em temperatura controlada de 26 ± 1
ºC. Após esse período os experimentos foram
mantidos em sala de crescimento por mais
115 dias, submetidos a um fotopeodo de 16
h com intensidade luminosa de 45 µmol m
2
s
-
Fig. 1. Localizão do munipio de Simão Dias no estado de Sergipe, local de ocorncia do
M. sergipensis. Fonte: Modificado do Observatório de Sergipe (2016).
30
E. S. Bravo Filho et al.: Multiplicação in vitro e aclimatização de Melocactus sergipensis
1
, fornecida por mpadas fluorescentes de
40 W e temperatura média de 28 ± 3ºC.
a
cLiMatizão
Após 120 dias do cultivo in vitro, os
brotos obtidos por meio da micropropaga-
ção, medindo 0,3-2,3 cm de comprimento
por 0,3-1,4 cm de diâmetro e peso dio
de 0,43 g, foram extraídos dos explantes e
submetidos ao processo de aclimatização.
Posteriormente a excisão, os brotos foram
lavados em água corrente e transplantados
para recipientes de polipropileno transpa-
rente com capacidade para 250 mL, conten-
do 170 g de substrato (solo franco siltoso),
umedecido com 20 mL de água e mantidos
em sala de crescimento por mais 30 dias
e, em seguida, transferidos para a casa de
vegetação. Foram utilizados 20 recipientes,
e inseridas três plantas por unidade expe-
rimental. A irrigação foi realizada uma vez
por semana.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
MuLtipLicão in vitro de brotos
de M. sergipensis eM diferentes
concentrações de bap
Observa-se por meio da Tab.1, que os
resultados obtidos e comparados a tras
do teste de Tukey a 5% de significância, de-
mostram que não houve diferença significa-
tiva entre as variáveis analisadas, porém, o
tratamento composto por 6 mg L
-1
de BAP
apresentou a maior média de brotação em
relação as outras concentrações. Em todos os
tratamentos, os explantes e brotos apresen-
taram taxa de sobrevivência superior a 80%
(Asmar, Resende, Andrade, Morais, Luiz,
2012) e Morais, Asmar, Luiz (2014) obtive-
ram resultados também superiores a 80%
de sobrevivência de brotos de erva cidreira
[Lippia alba (Mill.) N.E. Brown] e hortelã-
pimenta (Mentha x piperita L.) utilizando as
concentrações de 1,5 mg L
-1
e 4 mg L
-1
de
BAP respectivamente.
A suplementação com BAP em concentra-
ção de 6 mg L
-1
, apesar de não resultar em
diferença significativa, apresentou os maio-
res valores quando comparado às demais va-
riáveis analisadas, a exemplo da média de
brotação (MB) que variou de 0,2-0,6 brotos
(Tab. 1), porcentagem de enraizamento por
explantes (%RE) de 0,20-0,60 (Tab. 1), mé-
dia altura do caule (MAC) de 0,48-0,73 cm
(Tab. 1) e média peso matéria fresca (PMF)
de 0,08-1,05 g (Tab. 1). Em contrapartida,
brotos com maiores médias do diâmetro do
caule (0,70mm) foram obtidos no meio nu-
Fig. 2. Procedimento utilizado na prodão de explantes em plantas de M. sergipensis com
120 dias pós-inoculação. A) Remoção dos segmentos apical e basal. B) Corte longitudinal no
segmento mediano. C) explantes prontos para inoculação. Fonte: Bravo Filho (2017).
31
Lilloa 55 (1): 2636, 8 de junio de 2018
tritivo suplementado com 3,0 mg L
-1
de BAP
(Tab.1).
Esses resultados divergem dos obtidos
por Asmar et al. (2012), ao pesquisarem a
concentração de hormônio BAP mais ade-
quada para indão da brotação de erva
cidreira. Esses autores concluíram que a su-
plementação com 1,5 mg L
-1
de BAP, estimu-
lou maior número de brotação. No entanto
para a espécie estudada nesta pesquisa, na
concentração de 6 mg L
-1
de BAP (Tab. 1)
obteve-se os maiores valores.
Lopes et al. (2017) estudaram diversas
concentrações de BAP, com intuito de deter-
minar a concentração mais eficaz na proli-
feração e desenvolvimento de brotos pitaia
(Hylocereus undatus Cactaceae), observa-
ram que a concentração de 1,0 mg L
-1
de
BAP induziu um maior número de brotos.
Resultados similares foram observados por
Jardim, Sampaio, Costa, Gonçalves, Brandão
(2010), ao estudarem o efeito de diferentes
reguladores de crescimento na regeneração
in vitro de pau-rosa (Aniba rosaeodora Du-
cke), uma vez que, obtiveram maior número
de brotação por explantes na contração de
4 mg L
-1
de BAP.
M
uLtipLicação in vitro de brotos
de M. sergipensis eM diferentes
concentrações de ana
Os resultados obtidos e comparados atra-
vés do teste de Tukey a 5% de probabilidade
(Tab. 2), demostram que não houve diferen-
ça significativa no número brotação por ex-
plantes, porém, o balanceamento hormonal
de ANA, proporcionou elevação na média
das principais variáveis analisadas. Em to-
das as concentrações, os brotos apresenta-
ram 100% de sobrevivência. em relação
a os explantes a taxa de sobrevivência foi
superior a 80% (Tab. 2). Resultados seme-
lhantes foram obtidos por Oliveira, Freire,
Aloufa (2016), ao estudarem proliferação de
brotos de mangabeira, pois obtiveram taxa
de sobrevivências acima de 90% em concen-
tração de 0,5 mg L
-1
de ANA.
A suplementação com o hormônio ANA
na concentração de 1,5 mg L
-1
, promove
maiores resultados quando comparado às
demais variáveis analisadas, a exemplo da
média de brotação (MB) que variou de 0,1-
0,6 brotos (Tab. 2), média da altura do cau-
le (MAC) de 0,48-1,42 cm (Tab. 2) e peso
médio da matéria fresca (PMF) de 0,08-0,60
g (Tab. 2). Em relação à variável porcenta-
gem de enraizamento por explantes (%RE),
a utilização de 3 mg L
-1
propiciou maiores
resultados variando de 0,40-0,80 explante
com raiz (Tab. 2). Estes resultados conver-
gem com os obtidos por Jardim et al. (2010),
em pesquisa sobre a ação dos fitormônios na
indução de brotos de pau-rosa cultivados in
vitro. Porém, nas concentrações de 3 mg L
-1
e 6 mg L
-1
de ANA foi observado decréscimo
no número de brotos de M. sergipensis (Tab.
2) em relação ao controle.
Nesta pesquisa, a medida que elevou-se
a concentração de ANA no meio nutritivo
a partir de 1,5 mg L
-1
, ocorreu decréscimo
na altura do caule (Tab. 2), tais resultados
convergem como os obtidos por Brum, Silva,
Pasqual (2002) e Oliveira et al. (2016), ao
estudarem efeito de diferentes concentrações
de BAP e ANA na multiplicação de brotos in
vitro da figueira (Ficus carica L.) e manga-
beira (Hancornia speciosa Gomes) respectiva-
mente, tais autores observaram decréscimo
na altura dos brotos das espécies estudadas,
sendo a redução inversamente proporcional
às dosagens do hormônio ANA quando com-
parado ao controle.
M
uLtipLicação in vitro de brotos
de M. sergipensis eM diferentes
concentrações coMbinando bap/ana
Os resultados obtidos e comparados através
do teste de Tukey 5% de probabilidade (Tab.
3), demostram que não houve diferença sig-
nificativa no número brotação por explantes,
porém, houve diferença significativa na dia
de enraizamento por explantes. Em todos os
tratamentos os explantes e brotos apresenta-
ram taxa de sobrevivência superior a 80%. Es-
ses resultados convergem com os obtidos por
Morais et al. (2014), ao pesquisarem a ação dos
reguladores de crescimento vegetal no cultivo
in vitro de hortelã-pimenta (Mentha x piperita
32
E. S. Bravo Filho et al.: Multiplicação in vitro e aclimatização de Melocactus sergipensis
L.), observaram aumento significativo da so-
brevivência dos explantes, principalmente na
concentração de 4 mg L
-1
de BAP, independente
das doses de ANA e GA
3
.
A aplicação combinando BAP/ANA (Tab.
3) na propoão (1/0,5 mg L
-1
) apresenta
diferea significativa apenas na varvel
porcentagem de enraizamento por explante
(%RE) 0,0-0,80 (Tab. 3), em relação as
demais varveis não houve diferea sig-
nificativa, contudo esse balanço hormonal
promoveu maiores resultados na média de
brotação (MB)40-70% (Tab. 3), percentual
de sobrevivência dos explantes (%SE) 80-
100%, dia altura do caule (MAC) 0,48-
1,01 cm (Tab. 3), média diâmetro do caule
(MDC) 0,45-0,69 mm e peso matéria fresca
(PMF) 0,08-0,55 g.
Tabela 1. Desenvolvimento de brotos de M. sergipensis in vitro com suplementão de BAP
120 dias após inoculão. Média de brotação (MB), porcentagem de calo (%C), porcentagem
de enraizamento por explantes (%RE), porcentagem de sobrevivência explantes (%SE), porcen-
tagem de sobrevivência brotos (%SB), média altura do caule (MAC), média diâmetro do caule
(MDC) e peso matéria fresca (PMF).
MB
0,50 a
0,30 a
0,20 a
0,60 a
Controle
BAP (1,5 mg L
-1
)
BAP (3,0 mg L
-1
)
BAP (6,0 mg L
-1
)
%C %RE %SE
MAC
(cm)
MDC–
(mm)
PMF
(g)
%SB
0,10 a
0,10 a
0,00 a
0,00 a
0,20 a
0,30 a
0,40 a
0,60 a
0,80 a
0,80 a
0,90 a
0,80 a
1,00 a
1,00 a
1,00 a
1,00 a
0,48 a
0,70 a
0,60 a
0,73 a
0,45 a
0,55 a
0,70 a
0,50 a
0,08 a
0,19 a
0,17 a
1,05 a
Obs.: Letras iguais indicam que, ao nível de 5% de signifincia, não há diferença entre as médias.
Tabela 2. Desenvolvimento de brotos de M. sergipensis in vitro com suplementação de ANA
120 dias após inoculão. Média de brotação (MB), porcentagem de calo (%C), porcentagem
de enraizamento por explantes (%RE), porcentagem de sobrevivência explantes (%SE), porcen-
tagem de sobrevivência brotos (%SB), média altura do caule (MAC), média diâmetro do caule
(MDC) e peso matéria fresca (PMF).
MB
0,50 a
0,60 a
0,10 a
0,10 a
Controle
ANA (1,5 mg L
-1
)
ANA (3,0 mg L
-1
)
ANA (6,0 mg L
-1
)
%C %RE %SE
MAC
(cm)
MDC–
(mm)
PMF
(g)
%SB
0,10 a
0,10 a
0,00 a
0,00 a
0,20 a
0,40 a
0,80 a
0,40 a
0,80 a
0,80 a
1,00 a
1,00 a
1,00 a
1,00 a
1,00 a
1,00 a
0,48 a
1,42 a
0,70 a
0,60 a
0,45 a
1,05 a
0,50 a
0,50 a
0,08 a
0,60 a
0,60 a
0,60 a
Obs.: Letras iguais indicam que, ao nível de 5% de signifincia, não há diferença entre as médias.
Tabela 3. Desenvolvimento de brotos de M. sergipensis in vitro com suplementão de BAP/
ANA 120 dias após inoculão. Média de brotação (MB), porcentagem de calo (%C), porcen-
tagem de enraizamento por explantes (%RE), porcentagem de sobrevincia explantes (%SE),
porcentagem de sobrevivência brotos (%SB), média altura do caule (MAC), média diâmetro
do caule (MDC) e peso maria fresca (PMF).
MB
0,50 a
0,70 a
0,40 a
0,40 a
Controle
BAP/ANA (1/0,5 mg L
-1
)
BAP/ANA (2/1 mg L
-1
)
BAP/ANA (4/2 mg L
-1
)
%C %RE %SE
MAC
(cm)
MDC–
(mm)
PMF
(g)
%SB
0,10 a
0,10 a
0,00 a
0,00 a
0,20 ab
0,80 a
0,80 a
0,00 b
0,80 a
1,00 a
1,00 a
1,00 a
1,00 a
1,00 a
1,00 a
1,00 a
0,48 a
1,01 a
0,50 a
0,97 a
0,45 a
0,69 a
0,50 a
0,60 a
0,08 a
0,55 a
0,06 a
0,44 a
Obs.: Letras iguais indicam que, ao nível de 5% de signifincia, não há diferença entre as médias.
33
Lilloa 55 (1): 2636, 8 de junio de 2018
Resultados semelhantes foram obtidos
por Piassi e Piassi (2016), ao pesquisa-
rem concentrações combinando 1,0/0,05e
2,0/0,1 mgL
-1
de BAP/ANA, na indução do
crescimento dos explantes de alface (Lactu-
ca sativa L.), obtiveram maiores resultados
tanto para o diâmetro caulinar, com maior
quantidade de explantes com presença de
calogênese variando entre 50 e 100% res-
pectivamente.
Resultados divergentes formam obtidos
por Brum et al. (2002), que observaram
decréscimo na brotação de plantas de fi-
gueira (Ficus carica L.) quando comparado
com o controle nos tratamentos contendo
suplementações combinadas dos hormônios
BAP/ANA nas proporções avaliadas, contu-
do à medida que a concentração de ANA foi
aumentada entre0,05 a 2,0 mg L
-1
, ocorreu
crescimento linear das raízes.
d
esenvoLviMento e acLiMatizão das
pLantas obtidas in vitro
Após nove dias de inoculação surgiu as
primeiras radículas (Fig. 3A) e calogênese
(Fig. 3B) em alguns explantes, no vigésimo
terceiro dia iniciar-se o surgimento dos pri-
meiros brotos (Figs. 3C e 3D) em todos os
tratamentos e com maior mero de bro-
tação no meio nutritivo suplementado por
1,0/0,5 mg L
-1
de BAP/ANA (Marchi, 2016),
em estudo sobre micropropagão, constatou
diferenciação em brotos axilares de Stepha-
nocereus luetzelburgii após três semanas de
cultivo in vitro.
No tratamento composto por 6 mg L
-1
de
BAP, 100% dos explantes que emitiram bro-
tos desenvolveram também raízes (Fig. 3E).
Os tratamentos compostos por 1,5 mg L
-1
de
BAP e 1,0/0,5 mg L
-1
de BAP/ANA induzi-
ram múltiplas brotações (Figs. 3F e 3G).
Para a aclimatização, os brotos foram sec-
cionados dos explantes (Fig. 4A) e introduzi-
dos diretamente no substrato (Fig. 4B) sem
passar pela etapa de enraizamento in vitro,
ocorreu 70% de sobrevivência para os brotos
normais em condição ex vitro (Fig. 4C). Já,
99% dos brotos hiperídricos (Figs. 4D e 4E)
morreram nos primeiros oito dias pós-trans-
plantação para condição ex vitro. Resultados
semelhantes foram obtidos por Resende et
al. (2010) e Marchi (2016), ao aplicarem
o mesmo procedimento na aclimatização
de brotos obtidos in vitro das espécies M.
glaucescens e Stephanocereus luetzelburgii,
respectivamente, pois obtiveram 93 e 100%
de sobrevivência para os brotos normais. En-
quanto Dorneles e trivelin (2011), obtive-
Fig. 3. Desenvolvimento dos brotos de M. sergipensis no intervalo de 120 dias. A) Surgimento
das raízes no explante. B) Explante com calonese. C) Surgimento dos primeiros brotos. D)
Explante com broto, contudo sem raízes. E) Explante com broto e raiz. F e G) Explantes com
múltiplos brotos. H) Broto normal ao fim das avaliões. Fonte: Bravo Filho (2017).
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E. S. Bravo Filho et al.: Multiplicação in vitro e aclimatização de Melocactus sergipensis
Fig. 4. Etapas utilizadas para a aclimatização de plantas de M. sergipensis. A) Explantes com
brotos. B) Brotos removidos dos explantes. C e D) Brotos transplantados para o substrato.
E) Plantas após período de aclimatização. Fonte: Bravo Filho (2017-2018).
ram 53% de sobrevivência na aclimatização
da orquídea Cattleya intermedia Graham ex
Hook (Orchidaceae) obtidas por propagação
in vitro.
CONCLUSÕES
Com base nos resultados, pode-se consi-
derar que a suplementação balanceada de
BAP/ANA no meio de nutritivo na propor-
35
Lilloa 55 (1): 2636, 8 de junio de 2018
ção de 1,0/0,5 mg L
-1
proporcionou maior
número de brotação durante a fase de mul-
tiplicação in vitro de M. sergipensis quando
comparado aos demais tratamentos.
Para a aclimatização de brotos de M. ser-
gipensis obtidos in vitro não foi necessária
prévia indução in vitro do desenvolvimento
do sistema radicular, pois 70% dos brotos
que sobreviveram pós-transplantação para
o substrato, todos desenvolveram o sistema
radicular, por outro lado, os brotos hiperídri-
cos 99% morreram nos primeiros oito dias
pós-transplantação para condição ex vitro.
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