Multiplicação in vitro e aclimatização de Melocactus sergipensis

Autores/as

  • E. S. Bravo Filho Universidade Federal de Sergipe – UFS, Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente
  • Marlucia C. Santana Universidade Federal de Sergipe – UFS, Depar tamento de Biologia
  • Paulo A. A. Santos Universidade Federal de Sergipe – UFS, Depar tamento de Biologia
  • Adauto S. Ribeiro Universidade Federal de Sergipe – UFS, Depar tamento de Ecologia

DOI:

https://doi.org/10.30550/j.lil/2018.55.1/3

Palabras clave:

Cabeça-de-frade, Cultivo ex vitro, Fitorreguladores, Micropropagação

Resumen

Melocactus sergipensis é uma espécie recém-descoberta, endêmica do estado de Sergipe e criticamente ameaçada de extinção. O objetivo desta pesquisa foi estabelecer um protocolo para micropropagação e aclimatização de plantas de M. sergipensis . O experi - mento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, 10 repetições e em cada unidade experimental foi introduzido um explante. Os explantes foram obtidos de seções medianas do caule com aproximadamente 5 mm. O meio nutritivo foi ½ sais de MS suplementado com 30 g L -1 de sacarose, gelificado com 7 g L -1 de ágar e com as seguintes concentrações de fitorreguladores: 6-benzilaminopurina (BAP) [0,0; 1,5; 3,0 e 6,0 mg L -1 ] e ácido naftalenoaético (ANA) [0,0; 1,5; 3,0 e 6,0 mg L -1 ] e as combinações BAP/ANA [0,0; 1,0/0,5; 2,0/1,0 e 4,0/2,0 mg L -1 ]. Foram avaliadas as médias de (brotos por explante, altura do caule e diâmetro do caule) e a porcentagem de calogênese, enraiza - mento explantes, sobrevivência dos explantes e brotos e peso da matéria fresca. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, 5% de significância. Não houve diferença significativa entre os tratamentos em relação a formação de brotos, calos, sobrevivência dos brotos e explantes, altura do caule, diâmetro do caule, e peso matéria fresta. A suplementação no meio nutritivo com 1,0/0,5 BAP/ANA mg L -1 promoveu maior formação de brotos. Durante a fase ex vitro 70% dos brotos normais e 0,1% dos brotos hiperídricos sobreviveram.

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Publicado

2018-06-07

Cómo citar

Bravo Filho, E. S., C. Santana, M., A. A. Santos, P., & S. Ribeiro, A. (2018). Multiplicação in vitro e aclimatização de Melocactus sergipensis. Lilloa, 55(1), 26–36. https://doi.org/10.30550/j.lil/2018.55.1/3
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