Melocactus (Cactaceae) no estado de Sergipe (Brasil) e aspectos de sua conservação
DOI:
https://doi.org/10.30550/j.lil/2018.55.1/2Palabras clave:
urk’s cap cactus, Conservation, Local Diversity, PhytogeographyResumen
O gênero Melocactus da família Cactaceae, subfamília Cactoideae é composto por 38 espécies distribuídas no Brasil, América Central, Caribe e nos Andes, sendo que no Brasil ocorre a maior diversidade mundial deste gênero (23 espécies). No estado de Sergipe, o ecossistema Caatinga ocupa quase 50% de seu território, vegetação, onde ocorre o maior número de espécies do gênero Melocactus no Brasil. Este estudo teve por objetivo fazer um levantamento florístico do gênero Melocactus no estado de Sergipe e analisar aspectos de sua conservação. Os resultados foram obtidos através de levantamento na base de dados do herbário (ASE), SpeciesLink e coletas de campo, onde foram registradas coordenadas geográ - ficas e altitude. Espécimes em fase reprodutiva, foram coletados para registro e identificação no herbário (ASE). Foi identificado o domínio fitogeográfico das espécies nas macrorregiões do estado, o qual possibilitou o registro da ocorrência de cinco espécies deste gênero, e destas, uma nova ( Melocactus sergipensis ) a qual encontra-se criticamente ameaçado de extinção.
Descargas
Citas
Bárbara, E. P. S., Silva, A. A., Souza, M. M. O. R. Gurgel, Z. E. R., Marchi, M. N. G. e Bellintani, M. C. (2015). Germinação e criopreservação de sementes de cactos nativos da Bahia. Gaia Scientia 9 (2): 91-96.
Bravo Filho, E. S. (2014). Diversidade, Etnobotânica e Propagação de cabeça-de-frade (Melocactus Link & Otto – Cactaceae) no Estado de Sergipe. (Dissertação de Mestrado), Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão.
Bravo Filho E. S., Ribeiro A. S. e Sobral I. S. (2015). Legislação Ambiental: Subsídio para a conservação das cactáceas nativas. In: M. J. Nascimento Soares, Org. Pesquisa Ambiental em Foco. Criação, Aracaju, pp. 199-210.
Bravo Filho, E. S., Santana, M. C., Santos, P. A. A. e Ribeiro, A. S. (2018). Levantamento etnobotânico da família Cactaceae no estado de Sergipe. Revista Fitos 12 (1): 41-53.
Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora [CITES]. (2016). Cactaceae checklist. Recuperado de http://assets.kew.org/files/CITES%20Cactaceae%20Checklist%20Third%20Edition.pdf.
Centro Nacional de conservação da Flora [CNCFlora]. (2014). Lista vermelha. Recuperado de http://cncflora.jbrj.gov.br/arquivos/arquivos/pdfs/LivroVermelho2013Errata-17-02 2014.pdf.
Correia, D., Nascimento, E. H. S., Gomes Filho, A. A. H., Lima, M. L. B. e Almeida, J. V. F. (2018). Melocactus. Embrapa Agroindústria-Fortaleza, documento 179: 1-23.
Fonseca, R. B. S., Funch, L. S. e Borba, E. L. (2012). Dispersão de sementes de Melocactus glaucescens e M. paucispinus (Cactaceae), no município de Morro do Chapéu, Chapada Diamantina – BA. Acta Botânica 26 (2): 481-492.
Herbário da Universidade Federal de Sergipe [ASE]. (2015). Rede SpeciesLink. Recuperado de http://splink.cria.org.br/manager/detail?setlang=pt&resource=ASE.
International Union for Conservation of Nature [IUCN]. (2014). Red List of Threatened Species. Version (2014.1). Recuperado de http://www.iucnredlist.org/search.
International Union for Conservation of Nature [IUCN]. (2016). Red List of Threatened Species. Version (2016-3). Recuperado de http://www.iucnredlist.org.
Livro Vermelho da Flora do Brasil [LVFB]. (2013). Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFLORA). Recuperado de http://www.cncflora.jbrj.gov.br/arquivos/arqui.
Lucena, C. M., Carvalho, T. K. N., Ribeiro, J. E. S., Quirino, Z. G. M., Casa, A. e Lucena, R. F. P. (2015). Conhecimento botânico tradicional sobre cactáceas no semiárido do Brasil. Gaia Scientia 9 (2): 77-90.
Menezes, M. O. T. e Ribeiro-Silva, S. (2015). Cactáceas do Ceará, Brasil: prioridades para a conservação. Gaia Scientia 9 (2): 67-76.
Ministério do Meio Ambiente [MMA]. (2014). Caatinga. Recuperado de http://www.mma.gov.br/biomas/caatinga.
Plano de Ação Nacional para a Conservação das Cactáceas (PAN). (2011). Daniela Zappi et al., Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ICMBio.
Resende, S. V., Lima-Brito, A. e Santana, J. R. (2010). Influência do substrato e do enraizamento na aclimatização de Melocactus glaucesceus Brining & Brederoo propagação in vitro. Revista Ceres 57 (6): 803-809.
Santos, A. F. e Andrade, J. A. (1998). Nova geografia de Sergipe. Editora Universidade de Sergipe.
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos [SEMARH]. (2012). Florestas em Sergipe: Construindo uma política florestal. Aracaju.
Silva, A. C. C., Prata, A. P. N., Souto, L. S. e Mello, A. A. (2013). Aspectos de ecologia de paisagem e ameaças à biodiversidade em uma unidade de conservação na Caatinga, em Sergipe. Revista Árvore 37 (3): 479-490.
Silva, V. A. (2015). Diversidade de uso das cactáceas no nordeste do Brasil: uma revisão. Gaia Scientia 9 (2): 137-154.
Silva, C. B. M. C. e Santos, D. L. (2007). Fenologia reprodutiva de Melocactus conoideus Buin. & Bred.: Espécie Endêmica do Município de Vitória da Conquista, Bahia – Brasil. Revista Brasileira de Biociências 5 (2): 1095-1097.
Taylor, N. P., Meiado, M. V., Bravo Filho, E. e Zappi, D. (2014). A new Melocactus from the Brazilian state of Sergipe. Bradleya 32: 99-104.
Zappi, D., Taylor, N., Santos, M. R. e Larocca, J. (2015). Cactaceae in Lista de Espécimes da Flora do Brasil. Recuperado de http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB1558.